Bruno,
Sempre te amei.
E vou sempre te amar.
Quem deve ser o anjinho agora?
quinta-feira, 8 de maio de 2008
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
New poem
Primeira estrofe de pranto do céu
Chove e todas as folhas
Balançam como eu
Numa dança impossível
in:
http://www.darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=873
Chove e todas as folhas
Balançam como eu
Numa dança impossível
in:
http://www.darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=873
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Quarta-feira 03:55 am
Reflexões
Paro de ler, penso em mim, em minha vida que é uma sátira infame e justa. Nunca – acredito eu – direi que não mereço o que se passa fora da minha alma.
Ouço os barulhos da caneta e lembro de mim mesmo, quando tudo tinha e nada queria além de cantar, beber, fazer versos e ouvir música. Claro... o sofrimento, as dores, os males da alma sempre estiveram ali, mas a estagnação é a derrota do homem e eu estagnei.
Voltando a minha lembrança, o verso de que me orgulho é: Murmúrio na madrugada é grito.
Ouço as peculiaridades sonoras da madrugada e o som de minha respiração me incomoda.
Sons longínquos, trevas mistas e segredos povoam qual assombrações as noites.
E eu nesta mesa de escritório, profundamente inerte, imerso em meus devaneios tenho necessidade de escrever e nada de um verso que me agrade.
Estou só e olho ao meu redor.
Paro de ler, penso em mim, em minha vida que é uma sátira infame e justa. Nunca – acredito eu – direi que não mereço o que se passa fora da minha alma.
Ouço os barulhos da caneta e lembro de mim mesmo, quando tudo tinha e nada queria além de cantar, beber, fazer versos e ouvir música. Claro... o sofrimento, as dores, os males da alma sempre estiveram ali, mas a estagnação é a derrota do homem e eu estagnei.
Voltando a minha lembrança, o verso de que me orgulho é: Murmúrio na madrugada é grito.
Ouço as peculiaridades sonoras da madrugada e o som de minha respiração me incomoda.
Sons longínquos, trevas mistas e segredos povoam qual assombrações as noites.
E eu nesta mesa de escritório, profundamente inerte, imerso em meus devaneios tenho necessidade de escrever e nada de um verso que me agrade.
Estou só e olho ao meu redor.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
F. Pessoa, fragmentos do trecho 289 do L. do D.
(...)Escuta-me ainda e compadece-te. Ouve tudo isto e diz-me depois se o sonho não vale mais que a vida. O trabalho nunca dá resultado. O esforço nunca chega a parte nenhuma. Só a abstenção é nobre e alta, porque ela é a que reconhece que a realização é sempre inferior, e que a obra feita é sempre a sombra grotesca da obra sonhada. (...)
(...) Tu, que me ouves e mal me escutas, não sabes o que é esta tragédia! Perder pai e mãe, não atingir a glória nem a felicidade, não ter um amigo nem um amor – tudo isso se pode suportar; o que se não pode suportar é sonhar uma coisa bela que não seja possível conseguir em acto ou palavras. A consciência do trabalho perfeito, a fartura da obra obtida – suave é o sono sob essa sombra de árvore, no verão calmo.
(...) Tu, que me ouves e mal me escutas, não sabes o que é esta tragédia! Perder pai e mãe, não atingir a glória nem a felicidade, não ter um amigo nem um amor – tudo isso se pode suportar; o que se não pode suportar é sonhar uma coisa bela que não seja possível conseguir em acto ou palavras. A consciência do trabalho perfeito, a fartura da obra obtida – suave é o sono sob essa sombra de árvore, no verão calmo.
F. Pessoa, L do D trecho 275
"O governo do mundo começa em nós mesmos. Não são os sinceros que governam o mundo, mas também não são os insinceros. São os que fabricam em si uma sinceridade real por meios artificiais e automáticos; essa sinceridade constitui a sua força, e é ela que irradia para a sinceridade menos falsa dos outros. Saber iludir-se bem é a primeira qualidade do estadista. Só aos poetas e aos filósofos compete a visão prática do mundo, porque só a esses é dado não ter ilusões. Ver claro é não agir."
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Trecho de Certa incerteza
Dêem-me a paranóia dos pecadores
Todo o cinismo dos santos
Inflijam-me todas as dores
Afoguem-me em todo meu pranto
Texto na íntegra : http://www.darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=870
Todo o cinismo dos santos
Inflijam-me todas as dores
Afoguem-me em todo meu pranto
Texto na íntegra : http://www.darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=870
terça-feira, 20 de novembro de 2007
No outono da vida
O gosto amargo permanece na boca que já não fala
As angústias consomem a mente que já não se manifesta
A tristeza envolve calmamente o espírito que já não cria
O abatimento desaba o corpo que já não reage
No penoso passar dos longuíssimos dias.
As angústias consomem a mente que já não se manifesta
A tristeza envolve calmamente o espírito que já não cria
O abatimento desaba o corpo que já não reage
No penoso passar dos longuíssimos dias.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
festejo com espectros
Festejo com espectros
Bruno Otsuka
Há uma mancha negra...
Se expande como câncer
Na alma dos poetas
Festejo com fantasmas e danço com demônios
Recito para os mortos em sussurros
Danço e canto no escuro, fecho os olhos para o breu se adensar ainda mais...
Talvez para evitar expor a simples melancolia que bóia em meus olhos
Tão rasos para fora
Tão infinitos para dentro
Eu choro o mesmo tanto que sorrio
Sorrio por motivos nobres e estúpidos
Assim como choro por motivos da mesma magnitude
Acho que sou um apelo solitário
Minha obra reflete minha alma... redundante e cansativa, sempre a um passo de desistir
Insiste em permanecer estagnada... Reticente... Envergonhada...
Ainda assim me orgulha mais do que me envergonha, só pelo simples motivo de ser tudo que tenho
Minha poesia é minha vida, como não canso de dizer...
Buscarei sempre a felicidade, como general que parte para batalha já perdida
Quando seus exércitos já foram dizimados
Espada na bainha não tem valor, tampouco existe
Ninguém reconhece um homem de costas que se afasta
Há méritos em sangrar por algo nobre
Resta resguardar o pouco de dignidade que ainda sobrevive
Alguma honra tem que habitar o peito
Por mais fugidia e sorrateira que seja
Bebida já não faz mais o efeito que fazia.... Não em embriagar, mas em fazer sonhar, em amenizar
Suporto mil cachoeiras de lágrimas, se forem traduzidas em versos
Ser poeta é ser menos
Ao menos aos olhos comuns
Tenho que maltratar meu corpo para suportar a minha alma
Meu corpo não acompanha meu espírito incansável, sempre desperto e sonhador
Vai poeta... Vai que teus versos tem de alimentar teu espírito... Isso e só
Eu geralmente não penso, sinto...
Meu ser não agrada nem a mim mesmo... Me sinto mal vindo em cada solo que piso
Estou sempre esperando escrever o verso perfeito, a estrofe da vida, o poema que vai me fazer completo, e esse verso não me vem.
Esperarei com o olhar perdido no horizonte
E o coração repleto de louvor
Sou um soluço seco embaixo das cobertas em uma noite de frio...
30-3-2007
Bruno Otsuka
Há uma mancha negra...
Se expande como câncer
Na alma dos poetas
Festejo com fantasmas e danço com demônios
Recito para os mortos em sussurros
Danço e canto no escuro, fecho os olhos para o breu se adensar ainda mais...
Talvez para evitar expor a simples melancolia que bóia em meus olhos
Tão rasos para fora
Tão infinitos para dentro
Eu choro o mesmo tanto que sorrio
Sorrio por motivos nobres e estúpidos
Assim como choro por motivos da mesma magnitude
Acho que sou um apelo solitário
Minha obra reflete minha alma... redundante e cansativa, sempre a um passo de desistir
Insiste em permanecer estagnada... Reticente... Envergonhada...
Ainda assim me orgulha mais do que me envergonha, só pelo simples motivo de ser tudo que tenho
Minha poesia é minha vida, como não canso de dizer...
Buscarei sempre a felicidade, como general que parte para batalha já perdida
Quando seus exércitos já foram dizimados
Espada na bainha não tem valor, tampouco existe
Ninguém reconhece um homem de costas que se afasta
Há méritos em sangrar por algo nobre
Resta resguardar o pouco de dignidade que ainda sobrevive
Alguma honra tem que habitar o peito
Por mais fugidia e sorrateira que seja
Bebida já não faz mais o efeito que fazia.... Não em embriagar, mas em fazer sonhar, em amenizar
Suporto mil cachoeiras de lágrimas, se forem traduzidas em versos
Ser poeta é ser menos
Ao menos aos olhos comuns
Tenho que maltratar meu corpo para suportar a minha alma
Meu corpo não acompanha meu espírito incansável, sempre desperto e sonhador
Vai poeta... Vai que teus versos tem de alimentar teu espírito... Isso e só
Eu geralmente não penso, sinto...
Meu ser não agrada nem a mim mesmo... Me sinto mal vindo em cada solo que piso
Estou sempre esperando escrever o verso perfeito, a estrofe da vida, o poema que vai me fazer completo, e esse verso não me vem.
Esperarei com o olhar perdido no horizonte
E o coração repleto de louvor
Sou um soluço seco embaixo das cobertas em uma noite de frio...
30-3-2007
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Trecho de Comum noite densa
(...)Meus sonhos repousam logo ali
Num universo paralelo que não há como tocar
Afoguei tudo o que eu deveria ter feito
Agora estou perdido nesta noite seca
Então o mundo adormece e meus sonhos despertam
O peito aperta e choro baixinho, quase escondido
Porque tenho vergonha das minhas lágrimas(...)
Para quem quiser ler na íntegra,
http://www.darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=866
Num universo paralelo que não há como tocar
Afoguei tudo o que eu deveria ter feito
Agora estou perdido nesta noite seca
Então o mundo adormece e meus sonhos despertam
O peito aperta e choro baixinho, quase escondido
Porque tenho vergonha das minhas lágrimas(...)
Para quem quiser ler na íntegra,
http://www.darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=866
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Ensaios
Pequenos Ensaios de um mês em depressão XIII
Bruno Otsuka
Eu te amo tanto que queria que você morresse agora, assim, feliz
Sem ter de me ver definhar
Sem envelhecer tristemente
Sem porém, sem além
Lembro de todos os nossos bons momentos
- Todos os teus sorrisos planam em memória –
E penso em tudo o que teríamos de bom
Que viveríamos de bonito
- Em devaneios vejo tanto de completude que compartilharíamos –
Todos os teus sorrisos
Adeus.
Bruno Otsuka
Eu te amo tanto que queria que você morresse agora, assim, feliz
Sem ter de me ver definhar
Sem envelhecer tristemente
Sem porém, sem além
Lembro de todos os nossos bons momentos
- Todos os teus sorrisos planam em memória –
E penso em tudo o que teríamos de bom
Que viveríamos de bonito
- Em devaneios vejo tanto de completude que compartilharíamos –
Todos os teus sorrisos
Adeus.
Ensaios
Pequenos Ensaios de um mês em depressão VIII
Bruno Otsuka
Triste é o homem que abandona seus sonhos
Triste – e ainda mais –
É o sonho que morre embrião
E de uma imensa tristeza, o abandono
Não se supera jamais
Triste da vida que seria
Triste da vida privada de ser
Dói-me na alma olhar essas vidas
Em que viver se equipara a morrer
Triste é o “se” que gera uma dúvida
Mais triste é o “se” que habita o passado
Nada é mais triste que aquilo já traçado
Nada pior que um erro imutável
Sei que nunca fui nada e fico melancólico com uma profunda calma
Qual verso retrataria a profundidade desse enigma que dói em minha alma?
Bruno Otsuka
Triste é o homem que abandona seus sonhos
Triste – e ainda mais –
É o sonho que morre embrião
E de uma imensa tristeza, o abandono
Não se supera jamais
Triste da vida que seria
Triste da vida privada de ser
Dói-me na alma olhar essas vidas
Em que viver se equipara a morrer
Triste é o “se” que gera uma dúvida
Mais triste é o “se” que habita o passado
Nada é mais triste que aquilo já traçado
Nada pior que um erro imutável
Sei que nunca fui nada e fico melancólico com uma profunda calma
Qual verso retrataria a profundidade desse enigma que dói em minha alma?
Ensaios
Pequenos Ensaios de um mês em depressão I
Bruno Otsuka
Pegue meu cadáver
É todo teu...
Respira, mas não vive
Caminha, mas feneceu!
Ou deixe-o à sombra
À penumbra de um sonho meu
Deixe-o definhar
Ao derradeiro abraço de Morfeu.
Bruno Otsuka
Pegue meu cadáver
É todo teu...
Respira, mas não vive
Caminha, mas feneceu!
Ou deixe-o à sombra
À penumbra de um sonho meu
Deixe-o definhar
Ao derradeiro abraço de Morfeu.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Minha vida foi uma noite
Sempre fui absolutamente imediatista
Sempre agi por puro e profundo impulso
Todo impulso que eu reprimo me faz morrer
E de tantas mortes já não sei mais o que é estar vivo
Enterrado em cárcere arbitrário já não sei o que persigo
Talvez por ser tão imediatista eu fique tão estagnado
Não consigo me mexer, já não posso fazer nada do passado
Vejo a vida beber minha liberdade que nunca houve
Vejo minha juventude sem sentido ou razão perecer
E sem nenhum motivo, existir me faz morrer
Esperando algo acontecer jurando que jamais serei
O mesmo tão ruim assim tenho de ser forte e grande
Tenho de aproveitar o ar que meus pulmões expande
E superar as trilhas de carmim
Ouvindo os tristes silvos da madrugada me sinto
Tão opaco
Vejo tudo que fiz e minto
Tentando me convencer de que tudo será melhor
Entrego-me primeiro a Baco
E logo após a Morfeu que vem trazer súcubos
A atormentar meu sono frágil
Fico toda tarde em estupor
Existo e morro mais uma vez
Ao saber que amigos meus
Esqueceram da minha dor
Sei que de mim resta o fulgor
Das cinzas daquilo que poderia ter sido
Se não fosse tão melancólico assim
Sei que tudo que eu tentei fazer de bom acabou sendo maldade
Eu sinto aquilo que um dia fora próximo se afastando lentamente
Cada vez mais se adensando, se mesclando com a bruma no horizonte inalcançável.
É durante a tarde que a tristeza me invade
Todos os pombos da paz estão mortos
Minhas paixões enterradas
Não tenho forças nem para gritar
Toda minha fúria revoltada
Paro na frente do espelho, ressacado
E flui pela minha mente que sou o vazio
Que inundou minha família de vácuo
Tenho ódio de todo verso que externo
Me sinto sonolento e indisposto
Mas sinto desde já o olor doce e acre do whisky
O cenário esfumaçado e trágico, onírico e eterno.
Vejo uma sombra esmaecer no espírito culpado
Vejo-me em cada momento mais maculado
Fito o vazio com descrença e desânimo
O mesmo vazio pelo qual sempre fui maltratado
Tenho amores que de tão belos me assustam
E não me sinto menos oco por isso
O mundo é um lugar muito duro
Quando se chora insone
Sozinho no escuro
-te encontro nos sonhos, sei que estarás ali
para sempre... jamais morrerias e sei onde estás-
Já que todo o meu verão não é o bastante para aquecer teu mundo
Tudo o que posso fazer é aguardar
Minha vida foi a mais longa das noites
De núpcias interrompidas
Passo-a em claro
Cantarolando em profundo solilóquio.
Bruno Otsuka
17-1-2007
Sempre agi por puro e profundo impulso
Todo impulso que eu reprimo me faz morrer
E de tantas mortes já não sei mais o que é estar vivo
Enterrado em cárcere arbitrário já não sei o que persigo
Talvez por ser tão imediatista eu fique tão estagnado
Não consigo me mexer, já não posso fazer nada do passado
Vejo a vida beber minha liberdade que nunca houve
Vejo minha juventude sem sentido ou razão perecer
E sem nenhum motivo, existir me faz morrer
Esperando algo acontecer jurando que jamais serei
O mesmo tão ruim assim tenho de ser forte e grande
Tenho de aproveitar o ar que meus pulmões expande
E superar as trilhas de carmim
Ouvindo os tristes silvos da madrugada me sinto
Tão opaco
Vejo tudo que fiz e minto
Tentando me convencer de que tudo será melhor
Entrego-me primeiro a Baco
E logo após a Morfeu que vem trazer súcubos
A atormentar meu sono frágil
Fico toda tarde em estupor
Existo e morro mais uma vez
Ao saber que amigos meus
Esqueceram da minha dor
Sei que de mim resta o fulgor
Das cinzas daquilo que poderia ter sido
Se não fosse tão melancólico assim
Sei que tudo que eu tentei fazer de bom acabou sendo maldade
Eu sinto aquilo que um dia fora próximo se afastando lentamente
Cada vez mais se adensando, se mesclando com a bruma no horizonte inalcançável.
É durante a tarde que a tristeza me invade
Todos os pombos da paz estão mortos
Minhas paixões enterradas
Não tenho forças nem para gritar
Toda minha fúria revoltada
Paro na frente do espelho, ressacado
E flui pela minha mente que sou o vazio
Que inundou minha família de vácuo
Tenho ódio de todo verso que externo
Me sinto sonolento e indisposto
Mas sinto desde já o olor doce e acre do whisky
O cenário esfumaçado e trágico, onírico e eterno.
Vejo uma sombra esmaecer no espírito culpado
Vejo-me em cada momento mais maculado
Fito o vazio com descrença e desânimo
O mesmo vazio pelo qual sempre fui maltratado
Tenho amores que de tão belos me assustam
E não me sinto menos oco por isso
O mundo é um lugar muito duro
Quando se chora insone
Sozinho no escuro
-te encontro nos sonhos, sei que estarás ali
para sempre... jamais morrerias e sei onde estás-
Já que todo o meu verão não é o bastante para aquecer teu mundo
Tudo o que posso fazer é aguardar
Minha vida foi a mais longa das noites
De núpcias interrompidas
Passo-a em claro
Cantarolando em profundo solilóquio.
Bruno Otsuka
17-1-2007
terça-feira, 28 de agosto de 2007
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
oh... the past
é, eu sei... estou saudosista... é saudade da inspiração, dos versos, da paz inquieta...
Juro que me dói... não, nada disso... outra coisa... ei... te amo... :) p a r a c a c e t e . . .
Me dá a mão?
Juro que me dói... não, nada disso... outra coisa... ei... te amo... :) p a r a c a c e t e . . .
Me dá a mão?
Não se esqueça do ramo de alecrim
Não se esqueça do ramo de alecrim
Bruno Otsuka
Quando for partir
Não deixe de olhar para trás
Quando for sorrir
Não se esqueça das lembranças más
O que ficou é o que te fará definhar
Teus erros
Teu penar
Teus passos aniquilam teus espaços
E não se esqueça de envelhecer...
Nada mais turvo que sofrer como criança
Tendo consciência do que significa a dor
Olhe no espelho e encare por cinco minutos
A fim de ver o que realmente é
E deixe de ser
A fim de sobreviver
Sinta estremecer de desalento
Pela miséria que se tornou
Teu sono que seja das maldições
A mais perturbadora.
Minha memória peca, ia te dizer algo...
Mas mesmo pecando memória e saúde, ficam os versos
Como prova de que existi
E existirei sem deixar máculas de caráter
Grita pequena. Grita que sedado não ouço teus murmúrios
Ou ao menos não me lembro de ter ouvido
Grita, que meus ouvidos entupidos de entorpecentes te ouvem
E os olhos boiando de embriaguez e sono contemplam
Enquanto brilhas mais que a lua
Inocente... Seja crucificada ao meu lado
Ingênuos e sem termos vivido
Faça da noite e de tua solitude teu cárcere mais profano,
para doravante abrir as asas de teu sorriso
Borboleta saindo do casulo
Tome o mundo como deveria ter sido
E mostre os dentes somente a aquilo com beleza real e que seja tão singelo que mereça esse brilho
Escuta...
Não conheço teus olhos
Mas visceralmente entendo tua alma.
31-1-2006
Bruno Otsuka
Quando for partir
Não deixe de olhar para trás
Quando for sorrir
Não se esqueça das lembranças más
O que ficou é o que te fará definhar
Teus erros
Teu penar
Teus passos aniquilam teus espaços
E não se esqueça de envelhecer...
Nada mais turvo que sofrer como criança
Tendo consciência do que significa a dor
Olhe no espelho e encare por cinco minutos
A fim de ver o que realmente é
E deixe de ser
A fim de sobreviver
Sinta estremecer de desalento
Pela miséria que se tornou
Teu sono que seja das maldições
A mais perturbadora.
Minha memória peca, ia te dizer algo...
Mas mesmo pecando memória e saúde, ficam os versos
Como prova de que existi
E existirei sem deixar máculas de caráter
Grita pequena. Grita que sedado não ouço teus murmúrios
Ou ao menos não me lembro de ter ouvido
Grita, que meus ouvidos entupidos de entorpecentes te ouvem
E os olhos boiando de embriaguez e sono contemplam
Enquanto brilhas mais que a lua
Inocente... Seja crucificada ao meu lado
Ingênuos e sem termos vivido
Faça da noite e de tua solitude teu cárcere mais profano,
para doravante abrir as asas de teu sorriso
Borboleta saindo do casulo
Tome o mundo como deveria ter sido
E mostre os dentes somente a aquilo com beleza real e que seja tão singelo que mereça esse brilho
Escuta...
Não conheço teus olhos
Mas visceralmente entendo tua alma.
31-1-2006
uma antiga
Ensaios
Bruno Otsuka
I
Sempre tateei no escuro
Existe o poeta
Pleno e perdido em tanto amor
II
O mais infeliz dos homens
Sonhos invadidos por toda dor que há
Não sabe mais o que é real
III
Os anos foram
Para onde não sei
Não, não voltam mais
IV
Moldei-me um homem para ti
Não sei mais viver sem ser o que me tornei
Sem esperar tua presença
V
É poeta
Vive no passado
Temendo o futuro
VI
Vives comigo em sonhos
Que são puros
Transbordam carinho
VII
Vampirismo psíquico
Dores musculares
Nenhuma esperança
VIII
Névoa suspensa no espaço
Branca escuridão
Vil
IX
Ante ontem não tenho passado
Ontem o passado me corrói
Hoje meus erros me mutilam
X
Grito com toda força que resta
Bolhas de desespero
De estar submerso
XI
Junto as palmas das mãos
Junto as plantas dos pés
E não entendo o que faço
XII
Logo que amanheceu
Havia um aperto
Rosnando no meu peito
XIII
Olhar cadavérico
Etéreo
Atroz
XIV
Tenho dúvidas na mente
Lágrimas nos olhos
E muita dor no coração
13-3-2005
Bruno Otsuka
I
Sempre tateei no escuro
Existe o poeta
Pleno e perdido em tanto amor
II
O mais infeliz dos homens
Sonhos invadidos por toda dor que há
Não sabe mais o que é real
III
Os anos foram
Para onde não sei
Não, não voltam mais
IV
Moldei-me um homem para ti
Não sei mais viver sem ser o que me tornei
Sem esperar tua presença
V
É poeta
Vive no passado
Temendo o futuro
VI
Vives comigo em sonhos
Que são puros
Transbordam carinho
VII
Vampirismo psíquico
Dores musculares
Nenhuma esperança
VIII
Névoa suspensa no espaço
Branca escuridão
Vil
IX
Ante ontem não tenho passado
Ontem o passado me corrói
Hoje meus erros me mutilam
X
Grito com toda força que resta
Bolhas de desespero
De estar submerso
XI
Junto as palmas das mãos
Junto as plantas dos pés
E não entendo o que faço
XII
Logo que amanheceu
Havia um aperto
Rosnando no meu peito
XIII
Olhar cadavérico
Etéreo
Atroz
XIV
Tenho dúvidas na mente
Lágrimas nos olhos
E muita dor no coração
13-3-2005
Trecho de Tocando Estrelas
Quanto mais eu tento tocar as estrelas
Mais as estrelas se afastam do meu céu
Enquanto turvo minha percepção
Na esperança de sentir algum alívio
Flagelo-me ao léu
Acredito na beleza
Respostas trazidas pelo vento
Em suaves harmonias
Almofadas de cimento
Meu repouso está mais próximo de tormento
Do que de descanso propriamente dito
E que todo o sofrimento
Seja da felicidade o requisito
http://darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=730
Mais as estrelas se afastam do meu céu
Enquanto turvo minha percepção
Na esperança de sentir algum alívio
Flagelo-me ao léu
Acredito na beleza
Respostas trazidas pelo vento
Em suaves harmonias
Almofadas de cimento
Meu repouso está mais próximo de tormento
Do que de descanso propriamente dito
E que todo o sofrimento
Seja da felicidade o requisito
http://darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=730
Charles Baudelaire
"Poesia é simplesmente linguagem repleta no grau máximo possível de significado."
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Outer view
As vezes não se vê a verdade quando está muito próxima
E quando se vê já está de costas
Já está mudada e talvez não seja mais a verdade
Eu por meu lado me engano
É uma forma doentia de sofrer menos
Creio, por não ter possibilidade de suportar mais.
E quando se vê já está de costas
Já está mudada e talvez não seja mais a verdade
Eu por meu lado me engano
É uma forma doentia de sofrer menos
Creio, por não ter possibilidade de suportar mais.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
O cumpridor de promessas
Dois anos e oito meses e só conseguiu realmente sentir a brisa e inspirá-la de modo visceral, quando deu o primeiro passo para fora do hospital psiquiátrico onde jamais se sentira bem vindo ou adequado.
Após o impessoal ruído metálico das portas se fechando atrás de si (2 anos e oito meses antes o mundo estava atrás, agora, o inferno), pode viver aquele ar puro, campestre.
Um amor. Quase três anos de tortura por amar uma mulher. Respirou fundo mais uma vez e decidiu dar seus primeiros passos em liberdade – sabia no fundo que jamais estaria livre daquela chaga negra em seu espírito -.
Por um tempo caminhou a esmo, já que não tinha ninguém que o esperasse ou alguém para esperar. Continuou deliciando-se conforme lhe foi possível com o sopro leve e frio das montanhas de outono.
Sentia o empurrão de vento dos raros carros que passavam e imaginava que tipo de vida se escondia atrás daquelas armaduras de metal quando, finalmente, encontrou um café de beira de estrada que assim como a estrada estava cercado pela vegetação densa e autunal.
Entrou, esquentou o balcão com sua barriga inexistente e pediu um Pernod Ricard, com muito gelo por favor. O primeiro gole o fez sua de prazer e de angústia, na mente voltava o primeiro choque e os vômitos causados por pesadíssimos anti-depressivos.
Sorriu. Era livre agora, livre para um novo rumo, uma nova vida, livre para sofrer sozinho com suas lembranças e escolhas, jurou que manteria aquele sorriso e aquela sensação de alegria até o seu último segundo. Sentia isso fundo na alma.
O segundo gole trouxe prazer físico e moral, pediu um peixe grelhado e perguntou se poderia conhecer a cozinha.
Cozinha simples, mas organizada, honesta. Ao dizer olá muito prazer aos de direito, pegou a primeira faca que lhe pareceu afiada e dilacerou o próprio pescoço.
Desabou sorrindo, e o mesmo sorriso permaneceu.
Após o impessoal ruído metálico das portas se fechando atrás de si (2 anos e oito meses antes o mundo estava atrás, agora, o inferno), pode viver aquele ar puro, campestre.
Um amor. Quase três anos de tortura por amar uma mulher. Respirou fundo mais uma vez e decidiu dar seus primeiros passos em liberdade – sabia no fundo que jamais estaria livre daquela chaga negra em seu espírito -.
Por um tempo caminhou a esmo, já que não tinha ninguém que o esperasse ou alguém para esperar. Continuou deliciando-se conforme lhe foi possível com o sopro leve e frio das montanhas de outono.
Sentia o empurrão de vento dos raros carros que passavam e imaginava que tipo de vida se escondia atrás daquelas armaduras de metal quando, finalmente, encontrou um café de beira de estrada que assim como a estrada estava cercado pela vegetação densa e autunal.
Entrou, esquentou o balcão com sua barriga inexistente e pediu um Pernod Ricard, com muito gelo por favor. O primeiro gole o fez sua de prazer e de angústia, na mente voltava o primeiro choque e os vômitos causados por pesadíssimos anti-depressivos.
Sorriu. Era livre agora, livre para um novo rumo, uma nova vida, livre para sofrer sozinho com suas lembranças e escolhas, jurou que manteria aquele sorriso e aquela sensação de alegria até o seu último segundo. Sentia isso fundo na alma.
O segundo gole trouxe prazer físico e moral, pediu um peixe grelhado e perguntou se poderia conhecer a cozinha.
Cozinha simples, mas organizada, honesta. Ao dizer olá muito prazer aos de direito, pegou a primeira faca que lhe pareceu afiada e dilacerou o próprio pescoço.
Desabou sorrindo, e o mesmo sorriso permaneceu.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Biscoito da sorte
Existiu, faz um certo tempo, um jovem rapaz que achou um biscoito da sorte no chão.
O biscoito disse:
Corra atrás dos seus sonhos.
Ele foi infeliz
Primeira hipótese: O biscoito mentiu.
Segunda hipótese: O rapaz não corria rápido o suficiente ou era o sonho que estava distante demais?
Terceira hipótese: Ele já era infeliz, que muda uma escolha?
O biscoito disse:
Corra atrás dos seus sonhos.
Ele foi infeliz
Primeira hipótese: O biscoito mentiu.
Segunda hipótese: O rapaz não corria rápido o suficiente ou era o sonho que estava distante demais?
Terceira hipótese: Ele já era infeliz, que muda uma escolha?
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Indecisão
qual dos 2 é melhor?
Um frágil poema
http://www.darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=650
ou
Teu arrependimento
http://www.darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=508
Um frágil poema
http://www.darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=650
ou
Teu arrependimento
http://www.darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=508
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Trecho de Sonho e não sei acordar
Redescubro todo meu poder de sentir angústia
A embrulhar-me o estômago em greve
Olho meus erros em cada minúcia
Não hesito em chorar, mas procuro ser breve.
http://darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=631
A embrulhar-me o estômago em greve
Olho meus erros em cada minúcia
Não hesito em chorar, mas procuro ser breve.
http://darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=631
terça-feira, 31 de julho de 2007
Ricardo Otsuka
após eu ter resolvido um pequeno problema
Porra pai... o que seria de você sem mim?
Rico filho...
Porra pai... o que seria de você sem mim?
Rico filho...
sexta-feira, 27 de julho de 2007
quarta-feira, 25 de julho de 2007
enfim, versos
Há versos que eu sinto ser o último
Há dias que eu sinto que pode ser o último
Suspiros... Nunca senti o último
E eu a tanto tempo sem fazer versos
Versos que fazem suspirar
Fiz nesta noite passada, insone, um poema
E houve uma das coisas que realmente me incomodam:
Lágrimas bobas.
Segue um trecho do poema chamado Lamento
Foram anos inefáveis
Tudo que fiz ou vi
Não necessariamente vivi
Não sou isento de culpa, mas de vida
Quantas noites não cantei versos
E quantas vezes não me ouvi?(...)
Link http://www.darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=850
Há dias que eu sinto que pode ser o último
Suspiros... Nunca senti o último
E eu a tanto tempo sem fazer versos
Versos que fazem suspirar
Fiz nesta noite passada, insone, um poema
E houve uma das coisas que realmente me incomodam:
Lágrimas bobas.
Segue um trecho do poema chamado Lamento
Foram anos inefáveis
Tudo que fiz ou vi
Não necessariamente vivi
Não sou isento de culpa, mas de vida
Quantas noites não cantei versos
E quantas vezes não me ouvi?(...)
Link http://www.darkdreams.com.br/artigo.phtml?cod_post=850
segunda-feira, 23 de julho de 2007
sábado, 21 de julho de 2007
Nada vale a pena
Tomou banho, perfumou-se
Foi à manicure pela primeira vez
foi ao barbeiro
cortou o cabelo e fez a barba
Comprou roupa nova, vestiu-se
Foi ao dentista
Tudo para ela
Ataque cardíaco
Fez tudo para morrer bonitinho
Foi à manicure pela primeira vez
foi ao barbeiro
cortou o cabelo e fez a barba
Comprou roupa nova, vestiu-se
Foi ao dentista
Tudo para ela
Ataque cardíaco
Fez tudo para morrer bonitinho
Nightmare
A história é sempre igual
duas horas de sono mal dormido por noite e um pesadelo horrível e terrivelmente real
olha... sério, não suporto mais não...
duas horas de sono mal dormido por noite e um pesadelo horrível e terrivelmente real
olha... sério, não suporto mais não...
segunda-feira, 16 de julho de 2007
As qualidades você já conhece...
Sei bem que poderia ser um homem melhor para você
-Em meus hábitos, minhas atitudes, meu ciúme, meus medos-
Sei também que (aos poucos) serei
O que me intriga é saber que é impossível eu te amar amanhã, ainda mais do que eu te amo hoje
E sei que amanhã amarei mais.
-Em meus hábitos, minhas atitudes, meu ciúme, meus medos-
Sei também que (aos poucos) serei
O que me intriga é saber que é impossível eu te amar amanhã, ainda mais do que eu te amo hoje
E sei que amanhã amarei mais.
Já que dizem que EU só falo de MIM
EU fico com o sonho que inebria
Com a eterna felicidade como cisma
Durmo com a plena insônia bêbada
Das trevas em que minha alma abisma
EU suspiro na sombra fria
E sei que minha grande fantasia
De felicidade e alegrias matinais
São a mais longínqua utopia.
Com a eterna felicidade como cisma
Durmo com a plena insônia bêbada
Das trevas em que minha alma abisma
EU suspiro na sombra fria
E sei que minha grande fantasia
De felicidade e alegrias matinais
São a mais longínqua utopia.
Sai pra lá limítrofe
hey... não me culpem por fugir dos seres humanos vazios....
Eu fujo, ignoro, fujo de novo, e o faço com orgulho de poeta
se é que existe orgulho em ser poeta
Eu fujo, ignoro, fujo de novo, e o faço com orgulho de poeta
se é que existe orgulho em ser poeta
sábado, 14 de julho de 2007
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Elenice Mori
um trecho de um post da lele
"E quem precisa de um poeta dentro de si?
Pretensão, fantasia, ou mesmo inveja dos poetas que me fascinam e transportam para outra dimensão.
Poetas são seres cujo talento vai além do simples querer. Fazer poesia é algo sagrado e especial, e poetas são anjos que foram criados para nos lembrar que existe sonho, que existe dor, que existe amor, ódio, que existe o bem e o mal. E que a despeito disto tudo, existe beleza e harmonia em cada canto do universo."
brilhante lele.
"E quem precisa de um poeta dentro de si?
Pretensão, fantasia, ou mesmo inveja dos poetas que me fascinam e transportam para outra dimensão.
Poetas são seres cujo talento vai além do simples querer. Fazer poesia é algo sagrado e especial, e poetas são anjos que foram criados para nos lembrar que existe sonho, que existe dor, que existe amor, ódio, que existe o bem e o mal. E que a despeito disto tudo, existe beleza e harmonia em cada canto do universo."
brilhante lele.
terça-feira, 10 de julho de 2007
Farelo
Não hesitei um instante sequer
E minha vida foi desfeita
Antes mesmo de ser feita
Por um par de olhos de mulher!
São breves instantes
Que transformam simples corpos
Em olhares amantes.
E minha vida foi desfeita
Antes mesmo de ser feita
Por um par de olhos de mulher!
São breves instantes
Que transformam simples corpos
Em olhares amantes.
segunda-feira, 9 de julho de 2007
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